sábado, 23 de maio de 2009

Doppelganger

Você deve estar se perguntando: "Que porra é essa?"
Calma, calma, segura a franga que eu explico.
Colocado para fora da sala pelo infeliz do professor de física, fui la pra bibliteca da escola, e nos escafundós das estantes encontrei um livro muito interessante que falava sobre espiritismo.
Quando vi no índice o título: "O caso de Emilie Sagée".
Neste momento, sentei meu rabo na cadeira e comecei a ler, até que vi o termo Doppelganger. Precisei recorrer a outro livro pra saber que merda era essa. Foi quando num segundo livro, encontrei um pequeno texto informando que Doppelganger pode ser traduzido para algo como "Nosso duplo fantasma". Mais especificamente, um fantasma que tem nossa exata aparência. Mas é uma planificação não-material do nosso ser, portanto, podemos dizer nosso fantasma. Como estar em dois lugares ao mesmo tempo. Uma sombra/espírito que se pensa poder acompanhar cada pessoa e que têm sua aparência exata, embora sua imagem não tenha reflexos.
Há quem diga que se encontrar com um Doppelganger é um prefacio de morte.
Vou escrever abaixo um resumo sobre o caso de Emilie Sagée, e aí vocês vão entender direito.

Emilie Sagé era uma menina que foi enviada para uma escola na Letônia em 1845 . Embora a administração da escola estivesse muito contente com o desempenho de Sagée junto aos alunos, ela logo se tornaria objeto de rumores e especulações estranhas. Sagée, ao que parece, possuía um Doppelganger que a perseguia por todos os lugares. O caso deixou de ser tratado como insanidade quando os próprios alunos de Sagée puderam ver ambas ao mesmo tempo, o que não é o mais comum, já que alguns estudiosos têm a opinião de que somente o próprio dono pode vê-los.

Um dia, no meio da turma na sala de aula, enquanto Sagée estava escrevendo no quadro negro, seu Doppelganger apareceu precisamente ao lado dela; copiando cada movimento da professora tal como ela escrevia, com a exceção de que não detinha qualquer pedaço de giz entre os dedos. O evento foi testemunhado por 13 alunos na sala de aula. Um incidente semelhante foi relatado em um jantar na qual seu Doppelganger foi visto em pé atrás dela, mimetizando os movimentos de sua alimentação, embora não utiliza-se nenhum dos utensílios como garfos ou facas.

No entanto, o Doppelganger nem sempre retrata o eco dos seus movimentos. Em várias ocasiões, Sagée seria vista em uma parte da escola, quando era conhecido de que ela estava em outro lugar, no exato mesmo horário. O mais espantoso exemplo do caso Sagée teve lugar em plena vista de todo o corpo estudantil de 42 alunos em um dia no verão 1846. As meninas estavam todas acomodadas no hall da escola para suas aulas de costura e bordado. A medida que sentaram-se ao longo das mesas de trabalho, elas podiam ver claramente Sagée no jardim da escola colhendo flores.

Um outro professor foi supervisionar as crianças. Quando este professor deixou a sala para falar com a diretora, o Doppelganger de Sagée apareceu em sua cadeira - enquanto a verdadeira Sagée ainda podia ser vista no jardim. As alunas observaram que os movimentos de Sagée no jardim pareciam muito cansados enquanto o doppelganger continuava sentado e imóvel na mesa da professora. Duas meninas munidas de uma coragem incomum para suas idades abordaram o "fantasma" na tentativa de tocá-lo, mas sentiram uma estranha resistência do ar em torno dela; quando finalmente consegui "tocá-la", o Doppelganger então desapareceu lentamente.

Sagée alegou nunca ter visto seu próprio Doppelganger, mas que sempre era tomada por um extremo cansaço, como se suas forças estivessem sendo drenadas para fora de seu corpo; ela empalidecia e sentia fome, apesar de jamais conseguir comer após essas aparições.

Não só Emilie Sagée, mas uma grande conhecida de todos nós afirmou ter encontrado seu Doppelganger. A rainha Elizabeth I, logo após ter se estupefato ao encontrar seu próprio fantasma, algumas horas depois, foi encontrada morta.


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